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Fevereiro de 2014. Eu estou sentado num gigantesco complexo esportivo em Anaheim, I’m sitting in a massive training complex in Anaheim, Califórnia observando a seleção feminina de vôlei dos EUA. Estou impressionado.
Tendo passado a maior parte do ano passado pesquisando e escrevendo para o meu blog e eu estava curioso sobre a ciência do desenvolvimento. Agora eu estava em missão de descobrir como e aplicar.
A maior parte do meu tempo é passada na estrada, encontrando e conhecendo pesquisadores e observando professores e treinadores incríveis.
Lá estava eu sentado na arquibancada de metal com um sorriso patético estampado na cara. Eu finalmente estava testemunhando na prática tudo que eu vinha estudando tomar vida e era impressionante.
É o melhor ambiente de aprendizado eu eu já vi. Sem dúvida. Repetições fantásticas pra todo lado; toneladas de correções e conselhos úteis, estações de revisão em vídeo, nenhuma fila, nenhum tempo perdido, e uma vibe competitiva.
Eu posso até ser leigo em vôlei mas eu tenho certeza que o que eu estava assistindo era algo especial.
Assim como você pode imaginar, os treinadores dos EUA tem um currículo de impressionar. Karch Kiraly, quem continua sendo o treinador principal é literalmente o maior jogador de vôlei do século XX – ele até tem o prêmio para provar. Jamie Morrison é atualmente o treinador principal da seleção da Holanda, e Tom Black é o treinador principal da seleção do Canadá. Durante o treino que eu estava observando, Jamie, Tom e Karch andaram até a mim e se apresentaram. Eles todos perguntaram variações da mesma questão:
“O que você acha que poderíamos estar fazendo melhor?”
Esses caras que estavam no topo da pirâmide do esporte deles estão me perguntando?! Surreal. Eu não me toquei de primeira, mas aquela pergunta aparentemente pequena que cada um deles me perguntaram era mais valiosa do que qualquer atividade e revisão de alta tecnologia que eles utilizavam.
Adiantando para o final da semana e lá estou sentado no meu escritório com a câmera no tripé e o microfone na mesa. Os treinadores concordaram em ser entrevistados e eu estava “salivando” com a oportunidade de entrar na mente deles. Eu estava visualizando todas as postagens e vídeos sobre as atividades de treino e estratégias de design do treino que eu pudesse produzir dessa conversa.
Eu (pronto para ouvir sobre suas ferramentas e truques): “Quais são os segredos para construir um ambiente de aprendizado como este?”
Karch: “Todos que trabalham com nossos atletas são muito bons em liderar pelo exemplo. E este exemplo é em como ser aprendizes. Nós estamos falando contigo hoje porque podemos aprender algo. Sempre há algo a ser aprendido. E se nós modelamos isso, com certeza a forma de pensar dos nossos atletas será influenciada a fazer o mesmo.”
As palavras do Kiraly tem importância enorme se você é um líder, professor, treinador, pai ou membro de uma equipe.
Uma das melhores maneiras de melhorar um ambiente de aprendizado é modelar comportamentos que nós queremos ver nas pessoas. O artigo de Jon Branch no The New York Times sobre Kiraly destaca essa abordagem:
“Seus jogadores o vêem como modesto, transparente e justo, alguem que raramente eleva o tom de sua voz e sempre pergunta sobre a família. Jogadores disseram que quando o encontram ele sempre encerra a conversa com uma pergunta: Como eu posso ser melhor para você? ”
Como eu posso ser melhor para você?
É preciso muita vulnerabilidade para perguntar essa pergunta porque as vezes pode ser difícil ouvir a respota. Pense no poder que está contido nessa pergunta simples. Sem dúvidas que ele receberá dicas úteis de seus jogadores. receive useful input and feedback from the players. Mas, de modo geral, este é um exemplo fantástico do poder da modelagem.
Imagine você jogando para o Karch e ao final de cada reunião ou conversa ele te olha nos olhos e pede seu feedback. Ao modelar esse comportamento ele constrói segurança para você pedir um feedback a ele tambem.
Pesquisas demonstram que segurança psicológica é um dos maiores preditores do sucesso de um grupo. Há muitas maneiras de construir segurança com o seu grupo ou organização – liderar pelo exemplo/modelagem é um dos mais efetivos.
Não importa quem somos ou o que fazemos, nós podemos usar essa abordagem para melhorar o ambiente de aprendizado. Nós podemos escolher as ações que queremos encorajar e colocá-las em evidência.
Se nós queremos que as pessoas a nossa volta tentem coisas novas, então nós precisamos tentar coisas novas.
Se nós esperamos que aqueles a nossa volta se responsabilizem por seus erros e peçam ajuda, então nós precisamos fazer o mesmo.
Se nós queremos que os outros sejam aprendizes – nós precisamos ser aprendizes
EXEMPLO = SEGURANÇA = MAIS AÇÃO